Hoje foi um dia especial cá em casa. O meu filho votou pela primeira vez. Um momento simples à primeira vista, mas cheio de significado. Ver o meu filho, agora adulto, exercer este direito — e dever — com consciência e responsabilidade, enche-me de orgulho.

Recordei-me de quando fui votar pela primeira vez. A emoção, a sensação de fazer parte de algo maior, de poder contribuir para o rumo do país. E agora vejo essa mesma emoção nos olhos do meu filho. É nestes momentos que sentimos o tempo a passar e a vida a cumprir-se em pequenos grandes marcos.

Este ano, ele optou pelo voto antecipado em mobilidade — uma possibilidade que muitos desconhecem, mas que faz toda a diferença. Permite a qualquer cidadão votar numa mesa fora da sua área de residência, desde que se inscreva previamente. Isto significa que, mesmo quem estuda, trabalha ou está temporariamente longe de casa, não perde o direito de votar. Portugal a facilitar a democracia.

A participação cívica começa com o exemplo. E é maravilhoso ver que as novas gerações estão conscientes da importância do voto. O futuro também se constrói com cada boletim depositado na urna.

Que nunca tomemos este direito por garantido.