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Diário de uma Mãe de 3 filhos - Como conciliar a vida familiar e profissional nesta Aventura de Ser Mãe. Quero partilhar as minhas experiências e conhecimento de Ser Mãe! ❤️❤️❤️💓💓🥰🙏

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❤️ Um ano de Saudade…

Faz um ano que o meu pai partiu. Um ano sem a sua presença física, sem a sua voz, sem o seu olhar atento. Um ano em que a saudade tem sido uma constante, uma companheira silenciosa que se instala no peito e se mistura com as memórias que guardo com tanto carinho.

Nos últimos anos, sei que não foi fácil para ele, nem para quem estava por perto. A doença avançava, implacável, roubando-lhe aos poucos a autonomia, a energia, a presença plena. Mas dentro das limitações, vivemos da melhor forma que sabíamos. Estivemos juntos, fizemos o possível para que ele sentisse o nosso amor, o nosso cuidado. E isso, apesar de tudo, conforta-me.

Este ano que passou foi um ano de luto, de ausência e de aprendizagem. Tentámos encontrar formas de lidar com a falta que ele nos faz. Falámos sobre ele, partilhámos histórias e memórias em família. Os netos, sem saberem, carregam pedaços dele – em expressões, em gestos, em pequenos detalhes que nos fazem sorrir e recordar. Porque ele continua presente, de uma maneira diferente, mas sempre connosco.

O que sinto? Sinto que a vida pode ser injusta. O fim da vida do meu pai foi o acelerar de uma doença degenerativa que não lhe deu tréguas. E dói saber que ele merecia mais tempo, mais serenidade, mais momentos connosco. Gostava que ele me acompanhasse mais na minha vida, gostava de poder partilhar conquistas, dúvidas, alegrias. Mas, ao mesmo tempo, sei que não podia estar mais grata pelo Pai que tive – pelo exemplo, pelo amor, pela força que nos deixou.

É um misto de sentimentos. Dizem que nunca estamos preparados para perder os nossos pais, e agora entendo isso mais do que nunca. Porque a ausência dele não é apenas uma data no calendário, é uma lacuna diária, um vazio que aprendi a levar comigo.

Mas se há algo que este ano me ensinou, é que o amor que recebemos e que damos nunca desaparece. Vive em nós, nos gestos, nas palavras, na forma como continuamos a honrar quem partiu. E assim, de certa forma, o meu pai nunca se foi realmente. Está aqui, comigo, sempre.❤️

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(Fotografia de SoLu@)

 

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